havia na mesa da cozinha um vidrinho de conserva preparado por minha Mãe.
Eu e meus irmãos criamos esse hábito de colocar pimenta em tudo. Aquele vidrinho parecia conter uma substância mágica que conseguia transformar uma comida que já era deliciosa em algo muito mais além. E não era só o sabor que se transformava, o aroma era igualmente apetitoso, tornando a comida mais desejada. Há quem não aprecie esta iguaria e alguns até a temem por causa de seu sabor meio ardido. Mas é só uma questão de dosagem. Na medida certa uma pimenta tem um efeito maravilhoso e acentua o sabor de muito pratos. Há uns meses estivemos no Rio na casa de Marina e usei pimenta dedo de moça no preparo de uma salada. Retirei as sementes para suavizar e não arder.
Sem que eu soubesse, Marina reservou as sementes e depois, sem nenhum cuidado especial, literalmente jogou-as num vaso que ela tem na varanda do apartamento. No dia 31 viemos ao Rio para estarmos juntos na passagem do ano e para minha grata surpresa encontrei um lindo e viçoso pé de pimenta na varanda. A despeito de toda adversidade as sementes brotaram, se desenvolveram e por fim nasceram lindas e saudáveis pimentinhas.
Marina está toda orgulhosa e vai fazer uma conserva com elas exatamente como nossa Mãe fazia.
uma belezinha...
ela foi amarrada em uma estaca por causa do vento forte
bem graudinhas as moçinhas...
aqui uma verde e outra madurinha...
outras mudinhas já se desenvolvendo.
E assim, com esta simplicidade veio ao mundo
um lindo pé de pimenta!!!!
Feliz início de semana pra você!
Bjos, :*) :*) :*)
2 comentários:
oi Norma
Não gosto de pimentas, também não usavam lá em casa ...rsrsr
Mas sou apaixonada por suas cores e formatos. Amo um pézinho de pimenta pra decorar. Que fantástico ve-las nascendo assim!!!
bjus amiga
Olá! Ainda meio engripada, venho aqui ver as novidades. E vejo que sorte a tua. Pelo aspecto, eu chamo-lhe piri-piri. Tentei ter aqui na minha varanda mas apesar de ter crescido bem e ter um aspecto lindo, na altura em que deu flores, o piolho começou logo a atacar e foi definhando. Podei-a toda, a ver se ainda há alguma esperança... Beijinhos, cof cof e atchim.
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